Pois bem, amigos, o último ano da faculdade finalmente chegou. A matéria da monografia já está na minha inscrição, atendo pacientes, calouros são pessoas inexistentes na minha vida e faltam menos de 12 meses para eu ter registro profissional.
Carol alterou seu status para: seriamente apavorada.
Em dezembro, eu era apenas uma pessoa correndo para concluir matérias e colar bacharel. Aí acordei e dei de cara com esta pessoa que não dorme direito tentando montar um plano de vida pós-graduação. Todo o Instituto de Psicologia parece estar imerso no mesmo clima. Quando não sou eu a fazê-lo primeiro, logo chega alguém para me perguntar o que vou fazer da vida. "E aí, o que tá pensando em fazer?". "Vida" é uma palavra tão simples, geral e ansiogênica! Quando a pergunta é jogada no ar, a primeira reação de quem responde é dar um sorriso, logo seguido por um suspiro nervoso. Enquanto vamos respondendo com palavras soltas ("mestrado", "clínica", "concurso"), sabemos que o outro está esperando a palavra mágica, aquela que lhe dará um caminho seguro para também seguir. Nós sabemos que 99, 9% das pessoas não tem um futuro certo naquele curso e que é inútil perguntar o que farão, mas perguntar acalma. Nos faz sentir que estamos fazendo algo, que estamos buscando, que pelo menos estamos em movimento.
Infelizmente, os breves momentos em que me iludo não dão conta da ansiedade e logo sento para pensar e pesquisar a sério minhas possibilidades. E vê-las poucas e sem solidez me desespera, porque preciso trabalhar e ajudar em casa quando me formar (na verdade, preciso desde sempre). Por sorte, já internalizei a voz da minha terapeuta e tenho conseguido suspender o desespero por problemas que ainda não existem (não me formei ainda, não é?) e me focar nos que se apresentam agora (antes da formação, há uma montanha chamada MONOGRAFIA a conquistar).
2013 nem fingiu que seria leve e já de cara trouxe os despertadores, lanchinhos corridos, cochilos no trânsito e choros de cansaço às onze da noite. O fim está no comecinho. Depois conto pra vocês se descobri a palavra mágica.
Oi Carol!Acho que vc nem deve mais se lembrar de mim.Meu nome é Antônio S.Te "conheci" em 2008 lá no Orkut.Naquele tempo eu era um calouro no curso de direito,no ano seguinte,em 2009 vc entrou na PSI da Ufrj.Agora vejo que vc está prestes a se formar!Cara,como é bacana isso!!!Estou muito feliz por vc de verdade,apesar de ñ te conhecer pessoalmente.Eu sempre venho aqui no seu blog e pensei que vc tivesse desistido dele,mas fiquei verdadeiramente feliz quando li este post.Sucesso,garotinha!Você vai se formar em uma das melhores universidades do Brasil.Você está no topo,Bebê.Já deu tudo certo(como sempre deu)Você está protegida por todos os anjos do céu e pelo amor de sua família...
ResponderExcluirFelicidades sempre e um abraço federal pr'ocê!!!
Moço Antônio, claro que lembro. Sempre me mandando uma mensagem de aniversário que contemplasse a minha mania do momento, ou todas juntas (já misturou Beatles e Bollywood, que lembro)!
ResponderExcluirO tempo voou, parece ontem que eu estava entrando na faculdade, apavorada com aquele mundo novo. E você me dando força, dizendo que eu estava bem encaminhada na UFRJ. E eu estava mesmo. Tô feliz demais de estar naquele lugar e no meu curso. Obrigada por sempre ter acreditado em mim e por ter esperanças renovadas por quase 5 anos neste blog semi-abandonado, haha.
Abraços federais :)