sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BBB 11: báh

Uma coisa em que ando viciada é Big Brother. Já falei mil vezes para as pessoas sobre a minha história com o programa: vi quase todas as edições até a 8ª (só não vi a 2ª, que achei insuportável), mas era muito bobinha e fingia que não gostava. Sabe aquelas pessoas que ficam falando que BBB é para gente que não pensa, mas assiste todo santo dia? Eu era bem assim. Depois eu já estava bem crescidinha e pouco ligando pra esse tipo de coisa, mas deixei de ver quando assumi que gostava...talvez porque a 9ª me desse sono. Já tinha desistido da 10ª antes mesmo de começar, e minha certeza foi intensificada pela presença (e favoritismo) do Dourado.

Neste momento de férias, estou apaixonada por TV aberta e por qualquer coisa que eu normalmente não consiga aproveitar por causa das aulas, então decidi que assistiria à edição 11. Na verdade decidi que me viciaria naquilo, já que me senti muito por fora dos assuntos quando não vi o 10. Assisto todos os dias, acho que ainda não perdi um programa. Só tem um problema: está chato, muito chato. Quem lê sobre o programa sabe que o Boninho não tem mais ideia do que fazer para inovar e trazer a audiência de volta. Aquelas pessoas passam quase todos os dias da semana jogadas pela casa fofocando sobre droga nenhuma e do nada se animam em dia de festa. Eu não sou festeira e muito menos "animada" no nível deles, então pouco me importo se o Cris está pegando todas, se a Paulinha jogou a Diana no chão, se a Natália bolinou o André Marques (sério). Depois que passa o êxtase da festa, eu quero que eles façam algo. E eles não fazem.

Até hoje, minha edição favorita do BBB foi a 5ª. E ela foi sensacional por causa da própria edição do programa, que cortava tudo e fez dois grupos que lutavam um contra o outro: Os Inacreditáveis x Grupo cujo nome eu esqueci. Eram os maus contra os bons, eu gostava tanto! Comigo não tem essa de show da vida real, eu vejo aquilo atrás de uma novela mesmo. Só fico com pena de quem é taxado de vilão lá e assim fica conhecido para sempre, mas é um risco ao qual se submete aquele que decide entrar no programa. Nunca mais vou esquecer do Rogério, o Dr. Gê. Ele era médico e juntou um grupo na casa para eliminar o Jean. A edição não deixou por menos e usou isto para fazer dele o líder da turma do mal, e eu amava isto. Eu o detestava, vibrava quando eram eliminados, era tão legal! A eliminação do Rogério foi um dos dias mais felizes daqueles meus 12/13 anos, porque ele saiu da casa com 92% dos votos. Sério, esse tipo de rejeição nunca mais aconteceu em outras edições do programa. Globo, por favor, volte a manipular programas de entretenimento. No fim de um dia cansativo, eu não estou com paciência para #forasarney, mas um #forarogério não me incomoda. Não é gente bêbada e pelada que me diverte, mas sim gente combinando voto e cavando a própria cova com o público. Saco. E nem venham me dizer que o BBB é o show da mediocridade humana, porque olha, o mundo estaria muito melhor se gente dançando sem roupa fosse o auge da mediocridade humana. Quem tem Orkut, Twitter, Facebook e qualquer outra rede social, sabe muito bem o quão desesperadas por atenção estão as pessoas. Aqueles 14 participantes ali só são uma pequenina amostra do que está rolando aqui. 

Olha, acho que estou mesmo é precisando de um novo programa de TV. Estou aberta a indicações!

Quero menos disto:


E mais disto:



Edição manipuladora, éssedois forever ♥