domingo, 1 de janeiro de 2012

1/1/12

Passei uma virada de ano estranha. Pela primeira vez, minha família respeitou meus desejos e pude cumprir meus planos: ver uma comédia romântica, jogar The Sims 2, dormir. A estranheza está em realmente ter feito tudo o que queria e pela primeira vez sentir que essa coisa de novo ano não é tão incrível assim. Ou melhor, o novo ano é incrível, mas a noite, a contagem, a espera...nada disso me pareceu tão emocionante. Era só barulho.

O filme, uma droga. Sintonia de Amor, 1993. Pensei que não pudesse errar com Tom Hanks e Meg Ryan, mas o novo ano já chegou me ensinando que nem isso é certo (alguma coisa é?). Não conseguia dormir e ao invés de me forçar a fazê-lo, como todos os dias, me mandei enrolar até não aguentar mais e ter como única saída um desmaio monumental na cama. Nesta envelheci no TS2, bati papo em inglês (e notei que sou uma droga nisto), baixei um programa doido, dancei Beatles às 6 da manhã (Don't Ever Change!), contei pra mim em segredo o meu maior desejo para 2012, recebi um tweet da minha entrevistadora indiana favorita. Aí veio o sono.

Mais tarde, o mesmo de sempre: dor no corpo inteiro. Fiquei irritada com a constância da situação e decidi me utilizar da única arma que tinha: relaxamento muscular progressivo. Toda torta, insegura, sabendo que a respiração diafragmática não era daquele jeito, aí...meldels, está funcionando! Dei até uns pulinhos depois. É engraçado a primeira descoberta do ano ser algo que eu já sabia. Vou passar a prestar mais atenção nos conhecimentos que já tenho, talvez as soluções para vários problemas recentes estejam lá.

Sem filmes desde que troquei de HD, ia ver alguma coisa indiana para tirar o desânimo com cinema trazido pelo filme do Tom Hanks. Só que fiquei olhando...parecia que Meia-Noite em Paris estava me chamando. Nem sei por que baixei esse filme, mas finalmente ele estava me interessando. Arrisquei. Minha mãe chegou aos 17 minutos e viu comigo. Muito, muito amor. Amei a história, o roteiro, ri demais do Adrien Brody dizendo "Eu vejo um rinoceronte". Falo mais dele num daqueles posts sobre filmes e reflexões, gostei muito do último.

Aí mandei altas mensagens cheias de amor no Facebook, mas não vou contar muito sobre isto. Tenho vergonha de publicar nos murais das pessoas, então vou lá nas mensagens e escrevo um monte. É tão bom compartilhar coisas boas, gente.

E é isto. Sem moral da história, sem feliz para sempre. Na verdade, até que tem um final feliz: finalmente estou gostando/amando Woody Allen, meu corpo está o mais relaxado possível e estou pronta para voltar ao estágio. Já estou no clima de 2012.

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